O projeto

Sobre mim

Me chamo Gabriel Ribas, moro em Mafra – SC. Desde pequeno, sempre tive o fascínio pelas nossas Américas e, em especial, os Estados Unidos, desde pequeno.
Apaixonado por carros, não meço esforços para me jogar numa estrada e conhecer lugares e culturas diferentes.
Desde meus 14 anos, aproximadamente, comecei a aprender inglês por conta própria, já falava e jogava jogos online e comecei a conhecer sobre a cultura Americana, que me encantei.
O projeto é simples, viajar pelas Américas com minha namorada Joyce e nosso parceiro, um Border Collie que é como um filho pra nós, num carro que tenho um valor sentimental muito grande, um Santana 1996.
É um carro que marcou toda minha infância, desde quando compramos, quando eu tinha 10 anos até hoje. Andamos vários e vários Quilômetros, sempre com meu pai ao volante, por vários lugares deste Brasil.

A Inspiração

Desde quando eu tinha por volta dos meus 15 anos, comecei a me imaginar rodando sem destino estabelecido com um carro, minha parceira e um cachorro. É aquela vontadinha que bate na gente de sair por aí, sem rumo, apenas seguindo uma estrada e apreciando a paisagem, cada dia em um lugar diferente…
Mais pessoas fizeram isso, então, aprendendo com a experiência destas pessoas, também me inspiro na jornada destes viajantes que vão com seus próprios carros pelo mundo todo.

Jesse e Shurastey que foram num Fusca mas que infelizmente tiveram o sonho interrompido num fatal acidente no estado americano de Oregon.

Ane e Joice (@meninasdakombi), as duas primeiras meninas (também de Mafra – SC) a chegar no Fim do Mundo com um motor a ar!

Luiz Torelli (@um.a.uno) que foi com um Fiat Uno 2002, rumo à New York.

Bolt

Este é meu parceiro chamado Bolt, um Border Collie muito ativo e inteligente que pretendo levar comigo na viagem. Temos também sua esposa Dora e seus 2 filhos, Chico e Pedro, uma verdadeira família!
Bolt é um cachorro extremamente fiel a mim, obediente. Sabe diversos comandos e como eu, adora carros. Um verdadeiro Zé Gasolina de carteirinha. Basta eu falar: “Vamos passear?“ e ele é capaz de pular pra dentro de qualquer carro que encontrar aberto.

O Santana

Este carro tem um valor sentimental muito grande para mim. Compramos 0km em 1996 e fui eu que escolhi para meu pai que no dia, estava encantado com um Logus. Eu insisti e pedi para que meu pai entrasse no Santana. Então, ele se apaixonou e compramos pela primeira vez, um carro zerinho!
Este carro já nos levou por muitos lugares do Brasil, viajamos até o Uruguai, Argentina, e Brasília. O Santana é conhecido como um carro muito confiável, de mecânica simples e barata. Possui um motor 2.0 AP que nunca nos deixou na mão.
O carro ficou alguns anos parado, portanto precisa uma limpeza no motor e uma revisão geral que inclui suspensão, freios, câmbio, pneus e elétrica.

A Viagem

Embora ainda sem data prevista para iniciar, já foi traçada através do Google Maps. Pretendo sair de Mafra e ir até Foz do Iguaçu sentido Asunción, no Paraguai, cortando o norte da Argentina, até a cidade de Antofagasta, no Chile, onde tenho um amigo que se prontificou a me receber e me hospedar por alguns dias, então sigo pela Rota Panamericana, passando pelo Peru, Equador e Colômbia, onde o destino final da parte 1 da viagem será a cidade de Cartagena.

Como não existe estrada entre a Colômbia e Panamá, mesmo que os dois estejam ligados por terra no Estreito de Darien, a única rota até o Panamá é através de Balsa de Cartagena até Colon no Panamá em contâiner lacrado.

Saindo de Colon, a rota passará por Ciudad de Panamá, onde sigo por Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala e México até a cidade de Agua Prieta, que faz fronteira com Douglas, Estado do Arizona, nos EUA.

Saindo de Douglas – AZ, pretendo passar pelas cidadesde Las vegas – NV, Los Angeles – CA, San Francisco – CA, Portland – OR, Chicado – IL, Toronto – ON (Canadá), Ottawa – ON (Canadá), Montreal – QC (Canadá) e de volta aos EUA até New York – NY, Phidadelphia – PA, Washington – DC, Orlando – FL até Miami – FL, onde será meu destino final.

Durante o trajeto

Acomodação

Seguindo a ideia de Jesse, penso adaptar uma barraca de teto no Santana, como a da foto ao lado. Possui montagem muito simples em poucos minutos. Procurarei local seguro para dormir o suficiente para descansar e seguir a viagem novamente.

Alimentação

Inspirado na idéia do Luiz (do @um.a.uno), gostei muito da cozinha improvisada que ele mesmo construiu no porta-malas do Uno. Bem compacta e versátil, pretendo fazer algo semelhante no porta-malas do Santana que tem bom espaço. Levarei alimentos básicos e de preparo rápido.

Documentos e vistos

Os três países da América do Norte requerem visto para entrada, solicitarei a categoria turismo onde a permanência máxima é de seis meses por entrada.

O documento do Santana será mantido em nome de meu pai por tradição da família, para isso, foi feita uma procuração substabelecida para meu nome e também foi feito o apostilamento de Haia, que é válido internacionalmente para que eu possa fazer uso do veículo fora do país. Todos os países das américas aceitam, com exceção de Bolívia e Suriname, países estes que não irei atravessar em meu trajeto.

A Volta ao Brasil

Voltaremos de avião com o Bolt para o Brasil, enquanto o Santana poderá ter dois destinos, dependendo das circunstâncias:

1: Poderá ser transportado via contêiner de volta para o Brasil, de Miami até o Porto do Rio de Janeiro, Paranaguá, São Francisco do Sul ou Itajaí.

2: Poderá ficar guardado na casa de um amigo americano para futuro projeto de ir pelo Alaska, Rússia, até a Europa.